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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Espanha: o poço é fundo

Não basta socorrer. É preciso sanear
 a economia da Espanha.
A disposição de prestar socorro é grande, mas condicionada ao cumprimento de obrigações assumidas e ao respeito às regras do jogo.
Orçamentos não são peças para alimentar negociações e receber recursos. Será necessário que o governo espanhol se comprometa definitivamente com ele. Também será preciso levar a cabo um programa eficiente de fiscalização bancária. O setor privado é causa de muitas das incertezas que a Espanha promove no mercado financeiro. A recapitalização não pode ser entendida como um alívio, apenas. O sistema bancário precisa ser saneado para prestar-se como instrumento de recuperação econômica.
O estado espanhol, por sua vez, precisa encontrar soluções para reduzir mais rapidamente seu enorme endividamento e, nesse caso, austeridade é a palavra de ordem.
Cumprido os quesitos fundamentais, a União Europeia manterá sua disposição em apoiar a Espanha e monitorará a redução paulatina da dívida soberana da Espanha.
Será, por fim, muito desejável que as autoridades econômicas da Europa não se esqueçam de monitorar também a paciência do povo espanhol, que, de hábito, não gosta de ver lançado sobre si o custo do saneamento financeiro, em termos de falta de emprego e queda de renda.

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