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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Promessas renovadas

A semana que passou, no Brasil
A promessa governamental de crescimento foi renovada, para o prazo médio. No curto prazo, no entanto, o crescimento previsto para 2012, de 2,5%, foi revisto para 1,6%. Medidas contra cíclicas, não faltaram. Não faltou baixar a Selic, nem faltou anunciar privatizações.
O Banco Central divulgou o Relatório de Inflação, prometendo a convergência para o centro da meta, no longo prazo. No curto prazo, espera-se pelo recrudescimento inflacionário. As pressões sobre os preços são, nesse instante, mais difusas, atingindo a maioria dos os itens e subitens medidos pelo IPCA. Alguns são muito fortes, como no caso dos legumes e verduras. Grãos e fibras, diante do quadro de escassez internacional, também exercem fortes pressões. Tudo isso pode ser sazonal, mas preocupa ver a generalização da inflação por um conjunto muito extenso de itens do consumo das famílias brasileiras.
Finalmente, parece haver no mercado a convicção sobre os efeitos positivos que a queda de tarifa de energia elétrica e a queda dos preços das commodities pudessem trazer, no médio prazo ao equilíbrio dos preços. Não acredito nisso. Commodities em particular, e preços internacionais, de um modo geral, já não ajudarão mais a inflação nacional.

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