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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Estrangeiro na BM&FBovespa

Os capitais estrangeiros namoram
a bolsa brasileira
Meu amigo Décio Pecequilo, observador atento do mercado financeiro mundial chamou-me atenção para a forte presença de capitais estrangeiros no mês de janeiro na BM&FBovespa. Observou que os estrangeiros compraram mais do que venderam, enquanto os investidores institucionais, no contra pé, venderam mais do que compraram. Rindo, perguntou-me quem acredita mais nesse país.
O volume total girado na BM&FBovespa, no período de 2 a 31/1/2013, em R$ Mil (Compras + Vendas): 308.046.699, segundo o próprio Boletim dessa instituição.
As pessoas físicas representaram 8,49% nas compras e 8,37% nas vendas.
Os investidores estrangeiros compareceram com vigor nas operações desse mês, representando 20,75 % nas compras e 19,26% nas vendas.
Depois dos investidores estrangeiros, o maior volume foi girado pelos investidores institucionais que representaram 16,57% das compras e 17,94das vendas.
Há uma clara demonstração que os investidores estão voltando a por o olho nesse país. Critico sempre o descaso do Banco Central com a inflação, também não gosto de tanto intervencionismo e muito menos de artificialismos e vacilações na política cambial. Reprovo as alquimias contábeis nas contas nacionais. Entretanto, algumas medidas têm reduzido muito mas incertezas que dominaram o ambiente econômico desse últimos tempos. Redução de energia e o avanço no programa de concessões conseguidos nos últimos dias mostram a disposição do governo em trabalhar o chamado custo Brasil, os fundamentos econômicos são bons e o custo de capital está realmente baixo. Por outro lado, ainda que tenha descido abaixo dos R$ 2,00, a taxa de câmbio está menos apreciada, a demanda continua crescendo, assim como a renda real e os investimentos externos diretos.
Não há razões econômicas para o capital estrangeiro não vir ao país. As razões institucionais estão sendo reduzidas pela nova postura do governo e a bolsa mostrou isso no mês que passou.

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