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terça-feira, 5 de junho de 2012

Que mês difícil!

A desesperança dos mercados,
no final de maio
O Ibovespa terminou o mês de maio aos 54.490 pontos. Em doze meses, a perda acumulada é de 15,68%. A situação dos mercados é tão indefinida que fica difícil estimar patamares para metas e suportes. O fato é que alguns preços estão tão baixos que desafiam o investidor a fazer novas posições. Mas, a verdade é que a bolsa pode apresentar novas perdas em função dos eventos políticos e econômicos que a Europa der causa.
Por aqui, vivemos uma nova onda de otimismo. Alguma reação no volume de crédito e de vendas no varejo, sobretudo de veículos, fazem lembrar das decisões do o Copom, que cortou, por unanimidade, no dia 31 de maio, a taxa básica de juros em 50 pontos-base, para 8,50% ao ano, sem viés de baixa ou de alta.
Vale lembrar (mas, sem rogar praga a quem quer que seja) que, até o dia 29 maio, a Bovespa acumulou saída líquida de R$ 2,734 bilhões, mas que ainda mantém saldo positivo de R$2,519 bilhões no ano.
Na Europa, a crise se aprofundou em maio com a falta de maioria no parlamento da Grécia,para formar um novo governo. Assim, o impasse persiste, com novas eleições marcadas para meados de junho. Esse será um possível divisor de águas do mercado acionário. Dependendo do resultado, o mercado pode reagir fortemente. Ou, desabar de vez. O Default grego é tido como certo e de alguma forma já está precificado. A preocupação que remanesce fica agora com os bancos espanhóis.
Nos EUA, a percepção sobre a reação econômica deteriorou. A safra de indicadores da segunda quinzena de maio “pôs água na fervura”. Aguardemos pelo mês de junho.

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