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terça-feira, 11 de setembro de 2012

O mundo

Estados Unidos, Europa e China:
empacados entre avanços e recuos.
O mercado norte-americano mostra-se arredio aos avanços da economia chinesa e ainda descrente com a situação europeia.
Embora tenha registrado a criação de 96 mil novos postos de trabalho, os analistas entenderam esse número como medíocre. Queriam muito mais.
Para agravar a situação, o volume de crédito ao consumidor, em julho, recuou US$ 3,2 bilhões. O estoque de crédito estaria, então, no final do mês de julho, em US$ 2,7 trilhões. Teriam sido responsáveis por esse recuo, as incertezas com o futuro da renda e do emprego da população.
Esse estado de coisas sugere a necessidade de que o Fed faça nova intervenção na economia do país. O discurso de Bernanke, na Conferência Anual de Jackson Hole, em Wyoming, foi marcado pelo reconhecimento do sucesso das ações anteriores. Deixa entrever que um novo conjunto de medidas monetárias podem chegar em breve à economia norte-americana.
De fato, parece que até já passou da hora.
A Europa que não encontra saída para a recuperação de seu mercado interno, busca alternativa nos Estados Unidos, cuja economia empacou novamente, e na China, grande importador de produtos europeus. Enquanto a economia norte-americana anda apenas devagar como uma mula muito velha e muito teimosa, a China divulgou indicadores com desempenhos modestos, sinalizando para uma desaceleração da produção industrial e perdas no comércio exterior no mês de agosto.
Pior ainda é que a única proposta existente para encaminhar soluções de longo prazo para as grandes dívidas de seus países periféricos encontra-se na Corte Constitucional alemã sobre o tratado fiscal da Zona do Euro.
Discute-se nesse tribunal a legalidade do fundo de resgate europeu.
A impressão que se tem é que os Estados Unidos exportaram a mula empacadora para o Velho Continente.

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