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terça-feira, 4 de setembro de 2012

A ordem é aguardar. Por o que?

O imobilismo começou pelo
mercado financeiro
Insisti, na postagem de ontem, que o recado enviado aos agentes econômicos continha conteúdos ambíguos e contraditórios. E que isso tenderia a imobilizar os mercados.
Não deu outra. Os mercados reagiram de imediato. Pararam.
O mercado dos juros futuros, na BMFBovespa terminou a sessão em queda. A maioria dos investidores na Selic, ao ler o comunicado, concluiu que o ciclo de afrouxamento monetário do Banco Central teria chegado realmente ao fim. Mas, face à disposição das autoridades em voltar a reduzir a taxa básica de juros, se a economia não mostrar sinais de recuperação, o mercado ficou perdido e agora, desorientado, suspendeu suas decisões, pendurando a Selic futura na “brocha”.
O Ibovespa girou apenas um volume equivalente a R$ 3,8 bilhões. E com esse volume modesto conseguiu alta de 0,39%. O fato foi unicamente atribuído ao feriado norte-americano, mas há que lembrar que os Estados Unidos já tiveram outros feriados e os volumes nunca foram tão baixos por isso. O Ibovespa fechou ontem aos 57.281 pontos, mostrando que os investidores esperam por altas nos próximos dias.
O dólar oscilou, fechando o dia com pequena alta de 0,1%, aos R$ 2,0320.
Como os preços dos ativos de riscos na bolsa paulista não caem em meio a tantas confusões, a conclusão mais razoável é a que os preços continuam represados, aguardando por definições mais claras do governo, para iniciar um novo ciclo de altas.

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