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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pior será o mercado se afastar

Acordo é melhor que demanda,
diz sabedoria popular.
A distribuidora brasileira Maxprint concluiu acordo com a HP, terminando processo por uso ilegal de patentes. A HP havia proposto em 2011 ação pleiteando o fim das importações e das vendas de cartuchos de impressoras, compatíveis com os modelos da HP, com quebra de registros de tecnologia.
No acordo, a Maxprint reconheceu a validade das patentes da HP, se comprometeu a interromper as vendas dos produtos no Brasil e em outros países. Por outro lado, a HP concordou que o estoque restante da empresa brasileira seja comercializado até 1º de dezembro.
Tudo ficou resolvido civilizadamente, mas há que se registrar que em matéria de tecnologia, as condutas comerciais estão desfiando a ética e as legislações nacionais. Veja o caso da insistente Samsung. Sabe o que ela queria conseguir, nos Estados Unidos, após sua derrota para Apple? Queria derrubar a medida liminar que proíbe a venda do Galaxy Tab 10.1. Mas, o tribunal norte-americano negou o pedido, arguindo não ter competência para conhecer o recurso. Há poucos dias atrás, a fabricante coreana foi condenada a pagar mais de US$ 1 bilhão à Apple, por violação de patentes em software e design.
O direito está aí para ser defendido, é verdade. Mas, depois da sentença contrária, a Samsung já teria condições de reconhecer que sua insistência em comercializar esses produtos pode ter um desfecho muito ruim diante do consumidor. A violação a direitos de terceiro é coisa que o mercado vê sérias restrições.

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