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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Bovespa

Bovespa vira e cai mais de 1% seguindo piora no exterior
Folha On line -  24/08/2011 - 13h08
DE SÃO PAULO
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) não conseguiu manter a tendência de alta vista durante a manhã, influenciada pela redução do ritmo de valorização nos mercados dos Estados Unidos.
Às 13h05, o Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, tinha desvalorização de 1,42%, aos 53.022 pontos. Nos EUA, o Dow Jones caía 0,29%.
No mesmo horário, o dólar comercial era negociado por R$ 1,608, em alta de 0,50%. A taxa de risco-país marca 205 pontos, 2,38% abaixo da pontuação anterior.
A volatilidade ainda toma conta dos mercados, na semana em que todos os investidores aguardam o discurso do presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), Ben Bernanke, na sexta-feira.
A esperança é que a autoridade monetária anuncie novas medidas para lidar com a fraqueza do crescimento econômico no país. Analistas, porém, acreditam que nenhuma grande ação --como uma nova rodada do programa de compra de títulos conhecido como QE-- deva ser divulgada.
Entre as notícias do dia, o gabinete de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos, conhecido como CBO, divulgou previsão de que o país terá crescimento econômico de 2,3% este ano, uma desaceleração em relação ao aumento de 3% registrado em 2010.
A previsão do gabinete é que o deficit orçamentário federal americano deve retroceder para 8,5% do PIB em 2011, e para 6,2% em 2012. O Congresso previa até agora uma deterioração das finanças públicas para este ano.
Ainda do lado positivo, a demanda por bens duráveis cresceu 4% no país em julho, a maior variação em quatro meses, depois de cair 1,3% --dado revisado-- em junho, segundo dados do Departamento do Comércio. A previsão do mercado era de alta de 2%.
Os preços de imóveis nos EUA, porém, caíram 5,9% no segundo trimestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, a maior queda desde 2009.
No Brasil, o Banco Central divulgou que a taxa média de juros ao consumidor caiu pelo segundo mês consecutivo em julho. Nesses dois meses, a taxa recuou de 46,8% para 45,7% ao ano.
Para as empresas, no entanto, a taxa média de juros voltou a subir, depois da queda registrada em junho, e chegou a 31,4% ao ano.
A inadimplência ficou estável para as empresas (3,8%), mas voltou a subir para os consumidores (6,6%).

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