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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Crescimento, preços e investimentos

O crescimento brasileiro exige
novos invetimentos
O Brasil é um país, que pela amplitude de seu mercado e pelas taxas de crescimentos futuras, transformou-se em um dos principais alvos das empresas multinacionais em escala global.
A entrada de dólares é grande, a liquidez interna expandiu-se muito, a renda, em crescimento, impulsionou rapidamente o consumo a ponto de, nos últimos meses, ameaçar temerariamente o equilíbrio dos preços.
O país terá que equacionar seu crescimento para não ver sua inflação superar o centro da meta, fixada em 4,5% ao ano. Além dessa expansão doméstica, superior ao crescimento produto do país, preocupam a taxa de câmbio apreciada em excesso e o déficit externo que se sabe financiável, principalmente por meio de investimento direto estrangeiro (IDE). Então é necessário investir. O país também tem feito isso.
O gráfico abaixo indica a composição do investimento no Brasil de acordo como tipo de fonte. Isolando-se os créditos concedidos às pessoas jurídicas, observa-se que o grau de endividamento das empresas é pequeno, sobretudo no que respeita às decisões de investimentos. A maior pressão sobre a alavancagem financeira deriva das operações com o capital de trabalho. Em períodos de crescimento econômico é natural que os estoques cresçam e que os financiamentos às vendas aumentem. Os recursos próprios que já foram da ordem de 60% no início da década de 2000, hoje é menor, evidenciando o aumento do grau de confiança do empresário na economia e estimulando-o a buscar por novas fontes de financiamentos, em adição aos recursos próprios.
Não fora a necessidade do país de manter níveis das taxas de juros tão altas, os investimentos poderiam ser objetos de estímulos adicionais. Por outro lado, é interessante lembrar que o atual mercado de capitais brasileiro, conhecido como Novo Mercado, tem se apresentado como um relevante instrumento de captação de recursos, e que mantém um apreciável potencial de desenvolvimento para os próximos anos.
Osrecursos egressos do governo por meio do BNDES, mesmo desconsideradas as políticas anticíclicas, mostram um aumento gradativo de sua participação no total dos financiamentos às empresas, ao longo do tempo.

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