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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Banco Mundial teme preços altos dos alimentos

Preços podem provocar desestabilização política
Relatório do Banco Mundial alerta que os preços dos alimentos chegaram a "níveis perigosos" e podem provocar instabilidades políticas, na medida em que não permita o acesso de milhões de pessoas pobres à alimentação.
O documento aponta que os preços dos alimentos aumentaram 29 por cento em 2010.
O presidente do banco, Robert Zoellick, mostra que o aumento atinge mais fortemente as populações dos países em desenvolvimento, que gastam mais de metade dos seus rendimentos em alimentação.
A estimativa do Banco Mundial mostra que o aumento dos preços de milho, trigo e óleo colocaram 44 milhões de pessoas em situação de pobreza extrema, a partir de Junho de 2010.
O alerta fundou-se na possível reação que as populações de alguns desses países possam ter em relação à inflação dos preços dos produtos alimentícios. E não apenas à alta dos preços, mas também a eventuais desabastecimentos provocados pela proibição das exportações ou pelos controles exercidos nos países exportadores, com o objetivo de garantir o atendimento a seus mercados internos.
O índice do preço do Banco Mundial para alimentação registrou aumento de 15% apenas entre Outubro e Janeiro.
Soja e trigo tiveram as maiores altas. Milho está submetido às pressões causadas pelo aumento da procura chinesa e pela demanda crescente indústria de biocombustíveis. Isso explica os aumentos dos preços globais de óleos e gorduras em 22% e do trigo e do açúcar 20%, entre Outubro e Janeiro, segundo o Banco Mundial.
E tudo isso acontece no momento em que mundo está em recessão. Pergunta-se, então, como ficariam os preços se o mundo continuasse a crescer no ritmo em que vinha crescendo antes da crise?

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