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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Estados Unidos oscilam, mas evoluem na sua economia

As fronterias do consumo podem
crescer pelas mãos dos EUA
Dos Estados Unidos as notícias econômicas aumentam a convicção dos analistas sobre a recuperação da economia. Resta saber se isso é tão bom. A recuperação norte-americana, com o crescimento previsto, e já anunciado, de 4,0% ao ano, ameaça o sistema de preços internacional. A demanda sobre alimentos e outras commodities certamente aumentaria. O petróleo pode ser o caso mais agudo, mas certamente, não o mais grave.
O Índice de atividade nacional Fed Chicago, de janeiro, cedeu apenas ligeiramente. Veio para 0,16 pontos, contra os 0,18 pontos de dezembro. Nada relevante, se considerado o efeito das festas de final de ano. As Encomendas de Bens duráveis em janeiro subiram 2,7%. Esse resultado indica que a expectativa do produtor é de que o consumo continuará a crescer.
Os Pedidos de Auxílio Desemprego, calculados semanalmente, apontam recúo 22 mil pedidos na semana anterior, chegando ao total de 391 mil pedidos de auxílio . Esse dado foi surpreendentemente positivo para o mercado, que esperava um recúo de apenas 5 mil pedidos.
O Índice nacional do Fed de Kansas referente ao mês de fevereiro, subiu para 19 pontos, face aos 7 pontos de janeiro.
Quem não toma jeito são as Vendas de Novas Casas. O total das vendas de 2010 ficou em 322 mil moradias, queda de 14,1% comparado a 2009. Em janeiro, as vendas diminuíram 12,6%. Entretanto, há que se considerar que a imobilização em ativos só se refará ao final do ciclo de recuperação. Só nesse instante, quando superada a fase do consumo reprimido e a renda familiar encontrar colchões de segurança mais confortáveis é que será e permitido ao consumidor o alcance dos gastos discricionários e dos novos investimentos.
Nessa toada, já podemos começar a nos preocupar com o sistema de preços internacionais. A inflação mundial sofreria uma nova e forte pressão com o regresso do consumiddor norte-americano ao mercado de consumo.

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