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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Geopolítica e preço do petróleo

Na Europa, petróleo alcança “pico”
com tensões políticas
Ontem, o petróleo tipo Brent chegou a custar US$ 104,52 em função das tensões entre Irã e Israel, fechando a sessão a US$ 103,78 o barrril. Nos Estados Unidos os preços ficaram bem abaixo. O petróleo subiu 67 centavos, fechando em 84,99 dólares por barril. Durante a sessão norte-americana os preços variaram entre o mínimo de 84,12 e máximo de 85,95 dólares.
Instabilidades políticas são a causa dessa nova alta. O Oriente Médio parece incendiar-se. Dois navios iranianos, nessa quarta-feira, pretendiam navegar pelo Canal de Suez, rumo à Síria. O ministro das Relações Exteriores de Israel considerou o fato uma "provocação" de Teerã, que tem o objetivo de provocar uma resposta de Israel.
O contingente naval iraniano descrito pelo ministro Avigdor Lieberman não representa uma ameaça militar para Israel, mas poderia ser o próximo encontro entre as forças de dois inimigos que estão geograficamente distantes. Essas declarações refletem as preocupações israelenses com o programa nuclear iraniano, uma vez que a distância geográfica entre os dois países tem evitado um confronto aberto ocorre. Entretanto, a Síria é um dos inimigos vizinhos de Israel e um aliado de Teerã.
Claro que uma situação política com essa gravidade, interromperia o abastecimento de petróleo para a Europa.
De mesma maneira, a generalização dos distúrbios na região, sobretudo depois da queda do ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, agravam as instabilidades. A Líbia pode ser o pavio pelo qual a beligerância possa correr em direção aos demais países produtores de petróleo no Oriente Médio.
Do lado de cá do mundo, a divulgação do rlatório da Energy Information Administration dos EUA - EIA mostram que os estoques de petróleo bruto na segunda semana de fevereiro subiu 860 mil barris, abaixo das expectativas analistas.
E se os Estados Unidos realmente se recuperar e sua demanda agregada começar a subir? O que será do preço do petóleo? E como ficarão os preços dos alimentos? Isso trará nova pressão inflacionária para o Brasil?
Não quero ser irônico, mas é melhor pedir uma recuperação mais lenta dos países desenvolvidos.

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