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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Copom terá que agir com vigor

Maldades devem ser feitas rapidamente
e de uma única vez
O índice de confiança do consumidor subiu para 122,6 pontos em fevereiro, segundo pesquisa da FGV, correspondendo a uma alta de 0,8% em relação ao mês anterior.
A Pesquisa Mensal de Empregos mostra que a taxa de desemprego ficou em 6,1% , contra os 7,2% de janeiro. O pleno emprego e a consequente alta nas remunerações do trabalho têm imposto pressões ao sistema de preços nacional. Parece claro que essa inflação de demanda que o país enfrenta nesse momento, tem como causa primeira a abundância de empregos gerados. Como oferta de a mão de obra, sobretudo a mais qualificada, é inferior à demanda por pessoal, os preços dos salários apresentam-se em alta, pressionando o consumo.
O governo tem reagido com as chamadas medidas macro prudenciais e com o aumento da Selic. O esforço feito até agora pelas autoridades monetárias revela-se insuficiente, pondo em risco sua própria credibilidade como gestor da estabilidade da moeda nacional. Não restará alternativa para o próximo Copom. A alta terá que ser maior ou igual a 0,75%. O desejável seria um acréscimo 1 ponto percentual, sem choro. E sem vela. Em economia, já se sabe, ser mau exige rapidez e intensidade na ação.

As consequências no sistema financeiro tornam-se óbvias: altas nos juros e nos spreads bancários. Portanto, não razões para tantas manifestações de sossego em relação à indadimplência. Ela também crescerá.

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