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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Gradualismo começa a surtir efeitos

Medidas macroprudenciais começam a colher resultados a partir do desempenho fiscal
Mesmo com o propalado início da desaceleração da atividade industrial, o nível de utilização da capacidade instalada, calculado pela FGV, ficou em 84,4% no mês de abril, contra os 84,3% de março.
De igual maneira, outros dois importantes indicadores mantiveram-se praticamente estáveis:
1)- o índice de confiança do consumidor, medido pela Confederação Nacional da Indústria, que em março era de 112,6 pontos, conservou-se em abril em 112 pontos.
2)- o índice de confiança da indústria que apresentava-se, no mês de março, em 112,4 pontos, está agora, em abril, em 111,2.
Portanto, a redução da atividade econômica e das expectativas dos agentes parecem tão gradativas quanto as medidas econômicas tomadas pelo governo.
O que certamente trará efeitos rápidos e benéficos é o anúncio do desempenho das contas públicas que surpreendeu os agentes econômicos. As contas públicas apresentaram superávit de R$13,6 bilhões, no mês de março. O resultado é empolgante por ter se situado acima das expectativas do mercado.
De fato, não haveria motivo para júbilo, pois o resultado corresponde a 3,2% do PIB, superando a meta fiscal apenas modestamente. Mas não foi só isso. Se considerarmos o primeiro trimestre, as contas do setor público somaram um superávit de R$39,262 bilhões, equivalente a 4,2% do PIB e a 33% da meta para este ano. A dívida líquida do setor público permaneceu estável, em 39,9% do PIB março, o equivalente a R$1,507 trilhão. Essa determinação do governo é a melhor de todas as notícias que poderíamos ter nesse momento. A permanecer a austeridade fiscal, a inflação não resistirá ao conjunto de medidas asté aqui implantadas e o país voltará a um crescimento consistente, com baixa inflação.

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