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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A inflação é sempre cruel


Efeitos da inflação sobre o PIB europeu
O Produto Interno Bruto da Zona do Euro expandiu-se pouco no 2º trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. O crescimento de 0,2% representa a mais baixa taxa de crescimento da região desde o final da recessão, em 2009. Se comparada ao trimestre  homônimo de 2010, o crescimento foi de 1,6%.
O dado foi levantado nos 17 países que compõem a região e foi divulgado pelo Eurostat, Escritório de Estatística da União Europeia. O Escritório reduziu ainda sua previsão para o crescimento do PIB  da zona de 1,7% ao ano, para 1,6%, em 2011.
Ainda segundo a Eurostat, foram as exportações e o acúmulo de estoques que garantiram o modesto crescimento econômico da zona do euro, no segundo trimestre, enquanto o consumo doméstico caiu pela primeira vez em quase dois anos.
Para o terceiro e quarto trimestres as previsões são ainda piores, baseadas na possibilidade crescente de uma nova recessão e na maior instabilidade pela qual os sistemas financeiros locais e norte-americanos atravessam nesse instante.
Novamente as exportações contribuíram positivamente para o desempenho do PIB da região. A balança comercial adicionou 0,2 ponto percentual ao PIB e a oscilação positiva dos estoques contribuiu com 0,1 por cento.
Por outro lado, o consumo doméstico andou em sentido contrário, retirando 0,1 ponto percentual do PIB, marcando a primeira queda nos gastos familiares, desde o terceiro trimestre de 2009. Esse é o exemplo mais didático do contundente e cruel efeito da inflação: o empobrecimento dos indivíduos.
A queda do consumo pessoal foi atribuída à inflação europeia que esse ano teria corroído o ganho real das famílias.
Com isso, o Brasil não poderá contar com a recuperação desse mercado para a sustentação de seu econômico.

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