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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Copom antecipa-se à crise


Vamos esperar a crise chegar?
O COPOM saiu na frente ao acreditar em desinflação como consequência da recessão mundial. Pode ser que esteja certo, pode ser que não. A crise virá, mas não tão forte. Por isso, melhor seria ter moderado os termos da última ata, reduzindo expectativas de redução da taxa Selic em velocidade tão grande. Mais meio ponto na próxima reunião até que iria bem. Nada além disso, enquanto o quadro internacional não se esclarecer. Esperar pelo pior talvez não seja adequado, uma vez que a União Europeia tece um resistente tecido anti-dívidas e os Estados Unidos anda com um novo pacote econômico entrando em cena nos próximos dias. Por outo lado, o risco da inflação interna retomar seu percurso de alta não pode ser descartado, afinal nossos preços sobem em função do setor de serviços. Quem os compra e os vende somos nós mesmos e, portanto, esses preços têm a ver com a demanda interna e não com questões internacionais.
Nesse caso, baixar juros mais que 0,5% pressupõem um esforço expressivo para redução do custeio público.

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