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domingo, 4 de setembro de 2011

Metodologias novas chegam depois da crise.

Standard and Poor's pretende mudar sua forma
de avaliar o risco bancário
Já estava claro que as avaliações de risco ficaram desmoralizadas pelos sucessivos episódios ocorridos no mundo empresarial, depois da crise de 2008. Tornou-se necessário mudar os procedimentos, critérios e outros elementos das metodologias de avaliações ou as agências de risco, cujas imagens encontram-se muito desgastadas, serão substituídas por outras instituições mais estruturadas e confiáveis.Chego a supor que  uma alternativa seria recorrer às Universidades, ou suas fundações, cujos rigores metodológicos são, de maneira geral, superiores a outras instituições e sempre pouco vulneráveis nas relações com os demais agentes econômicos.
Para se ter uma idéia, a própria S and P estima que a mudança que está planejada poderia levar a metade dos maiores bancos mundiais a um rebaixamento considerável em suas notas de solvência e em suas atividades creditícias. A S and P pensa agora em fazer o que sempre deveria ter feito: dar transparência a suas avaliações e, com isso, orientar de forma segura as análises das instituições financeiras. Adicionalmente, a Ssand P entende que suas análises apoiarão essas instituições na proteção de seus capitais, possibilitando a cobertura de perdas eventuais.
Iniciativa semelhante, mas bem mais modesta, já havia sido tomada pela Moody’s, em 2009. Em 2010, a Fitch também havia promovido uma atualização de sua metodologia.
A intenção é louvável e os esforços das três agências não podem ser minimizados. Todavia deixaram à margem questões mais relevantes, como o inevitáveis conflitos de interesses a que estão submetidas.
Questão que, se não resolvida, manterá o desprestígio em que as agências estão megulhadas e que, de igual maneira, atingiram as auditorias internas e externas, as áreas financeira e contábil das empresas e, pior de tudo, acionistas, conselhos e todos, os seus membros, pessoalmente.
Difícil crer que depois de tantos esforços para introjetar nas companhias o conceito de governança, remanesçam pendentes problemas envolvendo elementos éticos basilares.

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