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domingo, 18 de setembro de 2011

É nos serviços que mora o perigo

O IPCA sofre sua maior pressão
vinda dos serviços
A inflação nos itens que compõem o grupo de serviços tem sido consistentemente mais elevada do que a movimentação geral dos preços no país. Isso não é fenômeno novo.
A inclusão e a emergência sociais foram dois fatos importantíssimos para explicar o comportamento desses preços. Saúde, educação, turismo e outros itens a que as famílias se viam privadas têm sido intensamente solicitados.
Por outro lado, os custos das operações de serviços também são muito pressionados pela escassez e qualificação de seu trabalhador, tornando salários e reajustes um item relevante da formação dos preços do setor.
Nessa questão, tornada recentemente o mais palpitante tema entre os estudiosos dos comportamentos dos preços, há duas questões a considerar. A primeira refere-se ao poder destrutivo que a alta desses preços promove sobre os aumentos reais da renda do consumidor. A segunda, diz respeito ao incentivo que esses salários inserem no ambiente para a intensificação de tecnologia no setor. Sob esse último aspecto, também é de se esperar pela redução do efetivo utilizado nas operações e pela exigência de sua maior qualificação.
Tudo isso deve ocorrer impulsionado livremente pelas forças de mercado. Nas políticas nacionais de renda, emprego e formação de mão de obra a situação não está sequer diagnosticada.

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