Banner

Translate

sábado, 3 de setembro de 2011

Esses velhos costumes

O abandono de paradigmas anteriores
Abandonar o que sempre funcionou não é realmente fácil. Baixar  juros em desconsideração às pressões inflacionárias sugere críticas. Entre elas estão a perda de autonomia do Banco Central, a prioridade ao crescimento em detrimento ao combate à inflação, a necessidade futura de novos aumentos da Selic para combater os movimentos dos preços provenientes  da redução de 0,5% na taxa Selic, etc.
Não se falou, contudo, que o custo da dívida vai reduzir-se expressivamente, nem tampouco se falou da redução do influxo de capitais especulativos e da apreciação do dólar que poderiam iniciar um gradual, ainda que lento processo de recuperação de nossa competitividade face aos produtos estrangeiros.
Também não se falou da ampliação do superávit primário em R$ 10 bilhões para esse ano, ampliação que tanto favorece a conversibilidade da moeda nacional.
Ademais, a taxa de juros futuro já estava em queda desde messes atrás. E mesmo que a inflação recrudescesse, haveria a possibilidade do contingenciamento do crédito que continua se expandindo. Por outro lado, sinais de arrefecimento do ritmo econômico do país já se confirmaram.
Resta saber, por que não haveríamos de buscar por novas alternativas de combate à inflação que não o juro. Inaugurou-se uma nova prática ao tratamento das altas de preços: a política fiscal. Vamos tentar? A produção seria incentivada, o dólar valorizado, a dívida pública reduzida, o consumidor aliviado de seus despropositados encargos financeiros, a competitividade ampliada. A quem interessa - se não aos especuladores, manter o estado atual? São eles que estão chiando!

Nenhum comentário:

Postar um comentário