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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Grécia e Portugal aportam no Brasil (2)

O problema agora é o fluxo de comércio
As exportações brasileiras para esses países são quase sempre objeto de financiamentos. Vão encarecer, ficar mais raros, ter seus prazos encurtados e ampliadas suas exigências de garantias. Cartas de créditos passam a ser exigidas onde, antes, não eram. Confirmações por bancos internacionais de 1a. linha (se ainda existirem), também. Importadores desses dois países passam a ter um encarecimento razoável de suas operações.
No sentido contrário, as importações dos dois países também passarão por dificuldades, na medida em que o exportador, no estrangeiro, terá dificuldades em financiar seu período de produção e comercialização. Para países como o Brasil, que necessita diversificar sua pauta de exportações e, principalmente, seus mercados, tudo isso é negativo.
Temos uma dependência grande do mercado chinês. Perder posições na Europa não é bom, nesse momento. Ambos os países podem importar produtos de maior fator agregado, o que nos reduz a dependência em relação às commodities. Realmente isso também não é bom para nossa economia real.

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