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quinta-feira, 1 de abril de 2010

A recuperação é lenta, como se esperava

Não adianta esperar pelo que não virá
Em março, o setor privado extinguiu mais 23 mil postos de trabalho em relação a fevereiro. Um número baixo. Entretanto, o mercado esperava pela criação de novos postos.
De forma consistente, o índice de atividade industrial de Chicago apresentou uma redução de 3,8 pontos em relação a fevereiro.
Fica evidente que o FED não terá motivo para subir a taxa de juros. Também fica claro que o governo americano já percebe como esgotado seu arsenal de medidas fiscais anticíclicas. Dívida interna excessivamente ampliada no período de crise, compromissos altíssimos assumidos com itens de natureza social, como educação e saúde, produzem efeitos futuros para o orçamento nacional e pressionam o déficit interno americano.
Os EUA terão que conviver com baixas taxa de juros e sua retomada vai exigir a participação dos capitais privados nos investimentos. Seu mercado de capitais é ainda muito vigoroso, mas precisa abandonar o pensamento financeiro especulativo. Precisa encontrar-se com sua vocação anterior de buscar os fundings para as operações industriais, agropecuárias e de serviços. Valor se cria. Não se compra barato, nem se produz por meio de aquisições alavancadas.
Houvesse mesmo possibilidade de alavancar valor, por que os acionistas anteriores não o teriam feito? Pergunte a eles se, por acaso, estão arrependidos das vendas que fizeram e dos dólares que embolsaram?

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