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terça-feira, 16 de novembro de 2010

GOOGLE: SATISFAÇÃO NO TRABALHO OU SALÁRIO?

A boa teoria de recursos humanos diz que salário não é fator de motivação.
Apenas de movimento.
Colocado do jeito que está a frase título deste Post pode dar impressão que as opções são mutuamente excludentes. Não são. Já é senso comum que não há essa decisão maniqueísta. É possível ter ambos os vetores num ambiente de trabalho profissional.
Chama atenção, entretanto, a decisão do Google em aumentar significativamente os salários de seus funcionários (colaboradores no glossário Google).
O Google tem sido uma das empresas mais atraentes (e charmosas) para se trabalhar. Havia até um glamour rebelde em fazer parte da empresa. O tempo passa e as empresas se comportam como as famílias (todas são diferentes nas suas riquezas, mas todas são iguais nas suas pobrezas).
Ocorre que o GOOGLE tem perdido colaboradores de destaque. Um caso sintomático foi o de Omar Hamoui -criador do AdMob - que decidiu buscar "desafios novos". E não foi só ele. Lars Rasmussen que todos conhecessem como desenvolvedor do Google Maps também buscou "outros desafios".
Os eventos mostram que não existe milagre na administração de pessoas e nem o GOOGLE havia descoberto o NIRVANA EMPRESARIAL. Uma pena, pois os valores que o GOOGLE mostrou ao mundo eram excelentes (como por sinal os do Socialismo também eram... e deu no que deu...).
Quando uma empresa do porte e importância do GOOGLE dá um aumento linear de 10% em todas as funções da empresa, mostra que a famosa teoria da cenoura ainda funciona...
O GOOGLE também concedeu generosos aumentos de 30% a seus TOP executivos (SIM,como em qualquer empresa hierárquica do século 20, o "top management" é tratado de forma diferenciada).
Eles também terão um aumento em seus bônus, que saltarão de 150% dos salários para 250% (fonte: IDGNOW).
As ações tomadas pelo GOOGLE colocam em cheque o discurso de que o ambiente de trabalho viria a frente da remuneração?
Fico na dúvida se a imagem do GOOGLE como uma empresa em REDE, com gestão do século 21, fica prejudicada
Seria preciso utilizar técnicas de incentivo como essas? Havia outra alternativa?
Com a palavra nossos Gurus que analisam as gerações "Y", "Z" e "ctrl - z".
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez -> http://que-midia-e-essa.blogspot.com/
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios

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