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segunda-feira, 23 de julho de 2012

EUA, sem saída à vista

A economia é frágil, a política mesquinha.
O impasse decorre da oposição ao Governo Obama, inspirada na tese de “quanto pior, melhor”.
Parece que o Fed teme lançar seu Q3, embora se manifeste disposto a isso. Entretanto, a economia norte-americana tem apresentado nos últimos tempos, dados que mostram a fragilidade do país. Como exemplos mais recentes, foram publicados números decepcionantes sobre confiança, emprego e vendas no varejo e no atacado. Aliás, os mercados trabalham com a hipótese de um segundo semestre medíocre, com um baixo nível de atividade econômica.
A ser verdade, parece imperioso a atuação do Banco Central do país, por meio de uma nova rodada de estímulos à liquidez (Q3), providenciando a terceira rodada de quantitative easing.
Na próxima sexta-feira, sai o PIB do segundo semestre dos Estados Unidos e a crença generalizada é a de que os resultados sejam realmente muito modestos, inferiores aos resultados do primeiro trimestre. Obama parece imobilizado por uma oposição medíocre, à busca de um revide eleitoral.
Nessa semana, a esperança do candidato democrata estará depositada na divulgação de notícias que possam reabilitar os estado da economia de seu país. Entre as mais importantes estão as encomendas de bens duráveis, de bens de capital, o índice  de atividade publicado pelo Federal  Reserve de  Chicago e, finalmente, os dados de vendas e de preços do mercado imobiliário. Mas, francamente, esses dados devem confirmar o estado de debilidade econômica do país.
O maior problema entretanto, deve ainda estar mais à frente. As rivalidades internas no campo da política começam a semear dúvidas quanto a não renovação dos estímulos fiscais, cujos vencimentos vão ocorrer no final desse ano. Seria uma bomba, com alto potencial de destruição. Deflação e recessão se somariam de forma cruel, à mesquinhez da política local.

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