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domingo, 29 de novembro de 2009

Armadilha mais à frente

Voltando à história do dólar

A dívida agregada dos bancos, no mundo todo, com vencimento até 2012, é de U$ 7,0 trilhões. Considerado o ano de 2015, o montante a vencer é de U$10,0 trilhões. Tudo segundo a Moody"s.
Essa dívida é impagável. Exigirá renegociação. Mesmo negociada, os bancos vão pressionar o mercado de divisas, durante todo o período. Prato cheio para os países que fizeram reservas em dólares. Ou eles se desfazem de suas reservas, em moeda americana, aproveitando o movimento de alta, ou ficam com suas posições em dólares para ver suas reservas revalorizadas. Até agora, a tendências dos bancos centrais de todo o mundo tem sido a de diversificar suas reservas, buscando por outras moedas como, por exemplo, o dólar canadense. A decisão de manter posições, em dólar, ou de substituí-las por outras moedas, deve considerar que, no médio prazo, as taxas de juros, nas economias desenvolvidas, vão subir. Esss altas podem reverter os comportamentos das moedas no mercado internacional e, nesse caso, o dólar volta a se valorizar.Como já temos dito, a alta dos preços do petróleo pode potencializar essa reversão e até acelerá-la. Vamos continuar acompanhando esses movimentos para não sermos surpreendidos por eles.

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