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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Dívidas como o problema central de recuperação econômica

Quero lembrá-los de outras dívidas,
antes que a Grécia vire o nosso vilão
A dívida agregada dos bancos, no mundo todo, com vencimento até 2012, é de U$ 7,0 trilhões. Considerado o ano de 2015 esse montante é de U$ 10,00 trilhões. Tudo segundo a Moodys. Essa dívida é impagável e exigirá renegociações bastante duras. Essas negociações tendem a embutir todos os itens da proposta do presidente Obama. Vão exigir dos banco que aumentem seus capitais, reduzam suas alavancagens, aumentem sua liquidez, separem bancos de investimentos de banco comerciais, e transformem, estruturalmente, os critérios para a distribuição de bônus a seus executivos.
Se a proposta pegar, o dólar sobe dada a sinalização da saúde financeira do sistema bancário norte-americano. Se a proposta não pegar, o dólar sobe porque estaríamos diante de uma insegurança razoável. O melhor será, então, refugiar-se nessa moeda. Em outras palavras, o dólar continuará a subir em relação às demais moedas fortes.
Mesmo que a dívida bancária seja negociada, a situação dos bancos pressionará o mercado de divisas, durante todo o período. Prato cheio para os países que fizeram reservas em dólares. Ou eles se desfazem, defensivamente, de suas reservas em moeda americana ou terão suas reservas valorizadas. A tendência dos bancos centrais de todo o mundo (aí incluído o Brasil) tem sido o diversificar suas reservas, buscando, por exemplo, pelo dólar canadense. Nesse caso, seria interessante ter em mente que qualquer alta das taxas de juros, nas economias desenvolvidas, pode reverter os comportamentos das moedas no mercado internacional.

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