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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Brasil e Argentina: um clássico que não se pode perder

Agora o Brasil colocou o time no ataque
A estratégia hoje foi a de prometer investimentos diretos na Argentina em alguns setores eleitos. Espera-se, a partir dessa promessa, superar os atuais impasses comerciais entre os dois países. As questões bilaterais
predominantes na agenda da reunião são o protecionismo argentino e o dumping brasileiro.
O esforço até agora estava centrado, de um lado e de outro, em definir complementaridades econômicas a partir da identificação de possíveis integrações de diversas cadeias produtivas.
A proposta brasileira é a de aumentar investimentos de empresas brasileiras na Argentina nos setores em que esse país possa apresentar vantagens competitivas. A lógica da proposta brasileira faz sentido. Mais do que isso, parece muito atraente para quem precisa criar novas alternativas de exportação, de crescimento interno e de oferta de novos empregos.
A Argentina está ainda silente. Precisa digerir isso tudo. De repente, o Brasil colocou o time no campo do adversário e impôs o ritmo do jogo. A proposta nasceu de estudo realizado a quatro mãos pela Universidade de Campinas e a empresa Argentina Abeceb. O estudo identificou 13 setores onde o Governo brasileiro daria apoio aos investimentos privados brasileiros. Foram priorizados os  lácteos, farinhas, aeronaves e veículos espaciais e auto-peças.
A proposta parece atender os interesses das duas partes e, no meu modo de ver, tem tudo para prosperar. Capital e tecnologia serão transferidos e todas as proteções devem obedecer a um cronograma definido de forma comum. Se der certo, as relações entre nós e nuestros hermanos devem ficar, por um bom tempo, harmonizadas.

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