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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Uma tendência que o dólar deve reverter nas próximas semanas

Importações crescem mais que exportações na primeira semana de fevereiro
Entre os dias 1º e 7 de fevereiro de 2010, a balança comercial brasileira apresentou déficit de US$ 172 milhões. Nesse período as exportações somaram US$ 2,928 bilhões e as importações US$ 3,100 bilhões. Acho que esse terá sido o pior resultado que o câmbio provocou em nossa balança comercial. Com o cenário internacional atual, a reversão da tendência de valorização do real deve reduzir-se. Com isso, é de se esperar pela redução das importações e pela expansão dos volumes exportados.
A corrente de comércio chegou a US$ 6,028 bilhões, o equivalente a transações médias diárias de US$ 1,205 bilhão.
Pelo critério da média diária, as exportações brasileiras cresceram 10% em relação a fevereiro do ano passado. Em relação a janeiro último (média diária de US$ 565,3), a alta foi de 3,6%.
No período, as importações cresceram 42,6% em relação à média diária registrada em fevereiro de 2009 (US$ 434,7 milhões) e 8,1% na comparação com janeiro de 2010 (US$ 573,6 milhões). Esses dados permitem entender as razões do déficit comercial.
O saldo comercial ficou 135,2% abaixo do registrado em fevereiro de 2009. Em relação a janeiro deste ano – que apresentou saldo comercial mensal negativo de US$ 166 milhões – o déficit cresceu 314,5%.
Por mais que os formuladores de política econômica reclamem, não há como lhes dar razão. Realmente, acostumados como estavam em conter pressões inflacionárias via âncora cambial, ficaram a pé. Pedem intervenções do Banco Central no mercado de câmbio. Mas o que é isso companheiro? Seu liberalismo acabou?
Recomendo a eles que aprendam a fazer políticas fiscais austeras e a administrar a dívida pública. Se isso acontecer, eles podem esquecer o câmbio e deixá-lo recuperar a competitividade da economia nacional. Olhem para a China e vejam o que ela faz. O receituário cambial, se Deus quiser, acaba.

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