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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Vai iniciar o ano letivo. Deixo uma mensagem aos meus alunos

Uma experiência pedagógica pela igualdade
Um professor de economia na Universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, em determinada ocasião, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que a igualdade deveria ser o tratamento pedagógico básico em uma sala de aula: ninguém seria sábio e ninguém seria ignorante, tudo seria igualitário e justo.
O professor então disse: vamos fazer um experimento igualitário nessa classe. Usaremos suas notas para esse teste.
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e, portanto, seriam, segundo esse pensamento, justas. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A.
Depois que a média das primeiras provas foi apurada, todos receberam B. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos. Eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como resultado, a segunda média dos testes foi D. Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.As notas não voltaram a patamares mais altos. As desavenças entre os alunos, com buscas por culpados e antagonismos pessoais passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.
A busca por justiça dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que o experimento produziu naquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram, para total surpresa do professor.
Dias depois, o professor volta à sala de aula e diz a seus alunos:
- O experimento sobre igualdade intelectual tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível de seus participantes. Preguiça e mágoa foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado. E continuou: “quando a recompensa é grande, o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós."

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