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segunda-feira, 11 de julho de 2011

O caso da Itália

Só hoje o investidor começou a
olhar para a Itália
Olhou e não gostou. Os cortes começaram em 2010, com o objetivo de promover uma consolidação fiscal no país. Na sexta feira passada, novos cortes foram anunciados para funcionarem como um antídoto a qualquer eventual reação que o mercado  internacional pudesse ter,  depois do rebaixamento da dívida portuguesa. O antídoto parece que estava com a data de validade vencida. Não funcionou.
O problema é que os investidores perceberam a dificuldade política para implementação do pacote de austeridade italiana. O ministro da economia do país, Giulio Tremonti, não consegue dar seguimento aos seus planos pela resistência que o próprio  primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
Os receios com relação a isso já derrubaram os mercados mundiais e se o premiê italiano não sair na defesa do novo plano com urgência e determinação a Itália sofrerá o contágio dos problemas da periferia européia.
De fato, o que se constata é que os governos europeus são lentos e não se dispõem a correr riscos diante de seus eleitorados.
As exceções a essa conduta vieram apenas do Reino Unido e da Alemanha.

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