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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Tem que ser pelo lado de fora. Por dentro a economia americana não decolará.

A exportação deveria ser a vertente
de crescimento mais ativa
nos Estados Unidos
Os déficits comerciais aumentam quase todos os meses, mais que as expectativas dos analistas e das autoridades econômicas, nos Estados Unidos. Isso se traduz por um menor crescimento da economia, uma vez que os resultados comerciais são incorporados ao cálculo do PIB. No mês de outubro, o déficit mostra alta de 1,2%, atingindo os US$ 57,8 bilhões. De novo, esperava- se que o déficit fosse menor que o publicado na semana passada. Embora a diferença não seja grande, a expectativa era de US$ 57,4 bilhões.
Na opinião das autoridades norte-americanas, o crescimento deu-se por conta, principalmente, dos aumentos sucessivos dos preços do petróleo. O Departamento de Comércio americano simulou o resultado, supondo a exclusão dos aumentos do petróleo. Concluiu que seria o menor déficit mensal, desde 2004.


A expressiva redução do dólar face às demais moedas fortes tem ajudado a exportação americana a crescer todos os meses, mas ainda assim, em outubro, as importações americanas cresceram mais que as exportações.
As compras de bens e serviços do país no exterior subiram 1% e chegaram ao pico de US$ 199,51 bilhões. As exportações, por seu lado, evoluíram 0,9%, e atingindo o valor de US$ 141,68 bilhões.


O fato é que a estratégia exportadora a grande vertente de crescimento para a economia norte-americana, entretanto, embora a recuperação das exportações seja consistente, mantém-se em patamar insuficiente para produzir maiores efeitos nas taxas de emprego e na renda internas. Também a guerra fiscal atinge o centro da política de comércio exterior americana, uma vez que seu grande crescimento dirige-se, como no caso de muitos outros países, muito fortemente em direção à Ásia, onde as moedas locais são tradicionalmente aviltadas em seu valor, quando comparadas à moeda americana.

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