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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Princípios gerais não abrigam exceções. Dólar e petróleo obedecem à regra

Petróleo fecha em baixa. Péssimo sinal para todas as economias.
Quer saber? Não é bom. No fundo, trata-se de um recado: a economia mundial vai recuperar-se mais lentamente.
Em meio à valorização do dólar perante as principais moedas mundiais, os preços do petróleo encerraram essa quinta-feira em queda.
A China sinaliza que vai reduzir a velocidade de crescimento e, portanto, importará menos, produzindo uma redução da demanda mundial da moeda norte-americana. É assim que a alta de juros de 0,25% foi interpretada.
Não tem jeito. Se a China importar menos, o dólar americano será menos comprado. E, ontem, não deu outra: o dólar subiu e o petróleo, dentro desse quadro, terá uma redução de sua demanda. Seu preço caiu. O barril em Nova York, para dezembro, cedeu 2,40%, para US$ 80,56. Em Londres, o barril Brent, para dezembro, veio para US$ 81,83, registrando redução de 2,12% em relação ao preço de ontem.

Para ampliar a queda dos preços, o processamento de petróleo nas refinarias da China alcançou 8,5 milhões de barris por dia, no mês de setembro. Isso representa um aumento de 6,6%, comparado ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento chinês foi de 9,6% em seu PIB nesse terceiro trimestre. Abaixo da expectativa dos analistas. A inflação registrou a maior aceleração dos últimos dois anos: 3,6% no mês de setembro. Para evitar a perda de controle da economia, o governo chinês não teve dúvida, subiu o juro em 0,25%.
Isso significa menor crescimento e provoca a valorização da moeda norte-americana em relação às principais moedas fortes. Dólar forte, petróleo fraco. Essa é a regra de formação de preços no mercado internacional.

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