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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Europa e Japão criam novas alternativas

As reações são basicamente de natureza monetária e cambial.
Na Alemanha sai a balança comercial de agosto. A Agência Federal de Estatística apontou, em agosto, superávit de 9 bihões de euros. Em agosto de 2009, o superávit era de 8,1 bilhões de euros. As exportações alcançaram 75,1 bilhões de euros, o que representa crescimento de 26,8% em relação ao mesmo mês de 2009. As importações, por sua vez, atingiram o montante de 66,1 bilhões de euros, o que equivale a um aumento de 29,2% em relação a agosto do ano anterior.
No Japão, o governo aprovou um novo plano de estímulo para sua economia no valor de 44 bilhões de euros. O objetivo é combater a deflação. O pacote nipônico inclui um plano de obras públicas e medidas de apoio às pequenas e médias empresas. Claramente, a estratégia está baseada na criação de empregos, visando o aumento da renda agregada para estimular o consumo interno e produzir a reação dos preços da economia. Os japoneses parecem dizer: precisamos de inflação, pelo menos em alguma dose! Embora longo, esse caminho é alternativa inteligente e eficaz. Esperemos. Quanto aos juros básicos internos, o governo preferiu mantê-los em zero. Foi consistente com o combate à deflação. Mesmo com tudo isso, a moeda local continuou a cair. Espera-se por uma política ativa de intervenções do BoJ.
Enquanto isso, o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, anunciou que vai manter sua política monetária. O euro ganhou novo fôlego. Foi a US$ 1,3922. Trichet, em coletiva de imprensa ontem, afirmou que a excessiva volatilidade nos mercados de divisas tem implicações negativas para a estabilidade econômica e financeira mundial. Acrescentou que as taxas de câmbio deveriam refletir os fundamentos econômicos de cada país. O euro havia se apreciado muito nas últimas semanas, superando os US$ 1,40. Na coletiva de imprensa, o Banco Central Europeu descartou a possibilidade de relaxar sua política monetária, apostando na retirada gradual das medidas de estímulo criadas para combater a crise financeira. A taxa de juros será mantida em 1% ao ano. Com tudo isso a Europa deve continuar amargando sua estagnação, mas recuperando suas finanças para um momento futuro. Há de se reconhecer a disposição de realmente enfrentar o problema, assumindo os cusos da correção das rotas de suas economias

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