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sábado, 12 de novembro de 2011

A próxima semana será muito curta

Promessa é dívida, Berlusconi.
Na Europa, a aprovação de medidas orçamentárias pelo Senado italiano, pode acalmar os ânimos na próxima semana. O primeiro ministro italiano prometeu renunciar após a aprovação das medidas. E promessa é dívida, acredita o mercado.
Na Grécia, Lucas Papademos, com a credibilidade de vice-presidente do Banco Central Europeu foi empossado chefe do novo governo de coalizão, e deverá levar a cabo as reformas exigidas para  a concessão do pacote adicional de ajuda àquele país, de 130 bilhões de euros. O encaminhamento dos problemas desses dois países também pode levar o mercado a um novo momento de otimismo. A Europa precisaria ainda recuperar a renda e o consumo para provocar uma ampliação dos investimentos privados. Oxalá isso possa acontecer pelas mãos da Alemanha e da França. Caso contrário, 2012 e 2013 terão garantidos uma recessão econômica que há muito tempo não se via por lá.
Da China e do Japão não se espera maiores novidades essa semana. A China continuará a administrar o seu pouso suave e o Japão continua o esforço por uma decolagem, ainda mais suave. A Ásia, tirantes seus terremotos e tsunamis, está mais para uma economia em estado Zen, nessa próxima semana.
O Brasil estará de férias até 4ª. feira. Afinal, a república é coisa que entrou na moda nesses últimos tempos. Aproveitando a galeria construída entre o final de semana e o feriado da proclamação, o governo federal, laico e republicano,  pode estar incubando alguma surpresa no campo do crédito ao consumidor. Arrepia-me pensar no recrudescimento inflacionário face ao pensamento ao desenvolvimentista reativo e não planejado, que tomou conta desse país.
Quando a semana começar tudo vai parecer quarta-feira de cinzas. E para Berlusconi estará se iniciando uma extemporânea quaresma individual.

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