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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Crescendo sem os Estados Unidos

Em 2011, a economia mexicana
cresceu 3,9%
A economia mexicana cresceu 3,9% em 2011, contra os 5,5% de 2010, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Geografia desse país. Para 2012, a meta estabelecida pelo governo central do México é de 3,5%.
A dinâmica de baixa geração de empregos e a o baixo crescimento da renda real impedirão, segundo os analistas, que o crescimento ultrapasse a casa dos 3,0%. A inda segundo esses especialistas, pobreza deve crescer mais depressa nas áreas urbanas que na zona rural, em 2012.
No início da década passada, o México havia sido muito agressivo em suas reformas institucionais. A crise mundial  de 2008, entretanto, impôs a necessidade de políticas econômicas mais austeras, reduzindo o crescimento econômico em um país cuja população tradicionalmente cresce a velocidades elevadas. A retomada mexicana, como a brasileira, requer necessariamente reformas em matéria fiscal, previdenciária, administrativa e trabalhista.
De fato, desde 2008, o poder aquisitivo não se recuperou, mesmo com o crescimento econômico em 2010 e 2011, uma vez que o comportamento inflacionário corroeu os ganhos reais.
Em novembro de 2011, o desemprego no México subiu 0,38 pontos percentuais frente a outubro, atingindo uma taxa do 5,16%, segundo os dados dessazonalizados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia do México.
A métrica mexicana para o desemprego considera a população com trabalhos informais como população empregada. Ajustes metodológicos que equalizassem essa medida às medidas brasileiras, elevariam consideravelmente essa taxa. Algo como 15% de desemprego.
Em outras palavras, o mercado brasileiro tem vital importância para a economia mexicana. Isso faz antecipar as dificuldades que as duas diplomacias terão em alcançar uma solução para as atuais questões envolvendo as indústrias automotivas de ambos os países.
A essa altura, o mercado brasileiro ganhou muita importância no contexto latinoamericano e o discurso das autoridades brasileiras vai ter que mudar.

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