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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Destruindo poupanças individuais

O traiçoeiro mercado de capitais brasileiro
O noticiário econômico do final de semana deu conta de um percentual baixíssimo de pessoas físicas na bolsa de valores brasileira. Assustadas com as sucessivas quedas e com o prolongado período de baixos preços, as pessoas físicas realizaram seus prejuízos e optaram pela renda fixa.
O Ibovespa, só em janeiro, subiu mais de 14%. E tudo graças à temporada de dados positivos apresentados pelos Estados Unidos.
Na sexta-feira, o dólar acumulava queda próxima a 8 %, quando o Banco Central resolveu intervir no mercado. Era a entrada de moeda estrangeira na BM&FBovespa, como a muito tempo não se via. A bolsa de São Paulo fechou o dia aos 65.217 pontos. No mercado futuro de juros, o mercado continuou apostando na queda da Selic.
Faz pena ver os ganhos migrarem para os investidores institucionais, sem deixar benefícios às benefícios pessoas físicas que acreditaram no mercado de renda variável.
E, pior, assistimos a mais uma triste experiência na tentativa de formarmos um mercado de capitais pujante, que pudesse financiar o desenvolvimento nacional. A demanda, antes da oferta, comanda esse jogo cruel, sediado pela BM&FBovespa, que distroi as poupanças individuais.

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