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sábado, 2 de janeiro de 2010

Preocupação com inflação nos Estados Unidos

Fed já inicia a administração
da liquidez americana
Fatos como esses costumam passar quase desapercebidos ao homem comum. Para os que operam no mundo dos negócios internacionais, é importante identificar as estratégias monetárias e cambiais que os EUA está assumindo, logo no primeiro momento da recuperação. O Fed está criando um fundo para que os bancos norte-americanos depositem, como aplicações, os valores que considerarem um excesso de dinheiro em suas reservas financeiras.
As intenções são defensivas. Em termos  monetários, essas reservas reduzirão o excesso de liquidez na economia, após a injeção de quase 2,5 trilhões de dólares, destinada a evitar a instalação, naquele país, de uma depressão, nos moldes de 1929. Afasta-se com isso o  temor de um eventual surto inflacionário futuro, ao mesmo tempo em que sinaliza-se para os investidores mundiais que o ciclo de desvalorização do dólar está chegando ao fim, nos próximos mêses. Ainda pensando defensivamente, esse fundo pode reduzir riscos sistêmicos, como é o caso do compulsório no Brasil, e garantir pagamentos de eventuais empréstimos tomados por esses bancos nos momentos mais difícieis de liquidez, no mercado interbancário americano.
Claro que a remuneração desse fundo terá que ser competitiva em relação às taxas de outras aplicações e àquelas utilizadas nos empréstimos que esses bancos fazem a seus clientes.
A criação desse fundo permitirá que o Fed retarde a elevação das taxas básicas de juros americanas. Com isso, não desestimularia o consumo. Apenas evitaria um consumo excessivo, causado pela expansão exagerada da oferta de crédito, com utilização dos recursos considerado além dos necessários para a formação de reservas financeiras nos bancos. De resto, é uma oportunidade para refletirmos sobre a importância das reservas em nossas vidas pessoais. 

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