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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A Venezuela vista pelos olhos da Espanha (II)

Onde há fumaça há fogo?
A imprensa espanhola especula a respeito da formação de uma coalizão pan-americana contra Chávez e outros líderes de países financiados pelos petrodólares venezuelanos. A iniciativa, segundo a imprensa espanhola, partiria do recém eleito presidente chileno, Sebastián Piñera, que encabeçaria um bloco antibolivariano na América Latina. Piñera é o primeiro presidente eleito de centro-direita do Chile, depois de 20 anos de governo da centro- esqerda. Durante a campanha, não poupou críticas a ditadura cubana e aos atropelamentos das instituições democráticas, na Venezuela.
A coalizão contaria, além do Chile, com países como Peru, México, Colômbia, Panamá, Costa Rica e Honduras. Faz lembrar uma Frente Ampla brasileira, de tempos atrás. Uma maneira de caracterizar, diante do mundo, a ditadura venezuelana e de expor Chávez a futuros tribunais internacionais.
A partir de agora, começaremos ouvir, e muito, sobre o modelo de desenvolvimento chileno, sustentado pelo novo conceito de economia social de mercado. Esse modelo está conduzindo o Chile ao status de economia desenvolvida, integrando-se, nas classificações internacionais, aos países de primeiro mundo. Essa é a razão que faz o Chile passar a pertencer aos quadros de países membros da OCDE.
O governo chileno eleito desmente, de maneira tímida, tudo isso. Mas, o fato é que isso reforça mais uma vez a idéia "do início do fim".

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