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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A Fitch e a crise na Europa

Fitch teme pelo encontro de soluções
definitivas na Europa
A agência de avaliação de risco, Fitch Rating, deixou claro que a crise fiscal europeia implica elemento negativo para as avaliações da Zona do Euro, bem como para cada uma das economias que a compõem. A ideia é clara no sentido de reconhecer a interdependência do todo com as partes e das partes como o todo, nas próximas avaliações. A afirmação, no fundo, define o contágio implícito na crise: ou todos se salvam ou todos afundam juntos.
Os economistas da Fitch Ratings insistem em um ponto central. Dizem que a falta de uma solução abrangente tornará a crise persistente na Zona Euro, provocando episódios extremos de volatilidade no mercado. Também criticam a forma gradual com que os líderes europeus encaminham soluções para a crise atual.
Enfim, a Fitch sintetiza em um único documento todos os temores sobre contágios, sobre o fim da moeda única, sobre a redução dos estados-membros na zona do euro e preconiza impactos negativos que a crise possa ter sobre os países emergentes. Em outras palavras, "morreremos todos afogados, mas de mãos dadas", em um gesto de solidariedade compulsória.
Como sempre, essas agências são inoportunas. Alimentam-se dos desastres econômicos. Esquecem-se que estiveram na raiz desses problemas, atribuindo notas altíssimas aos pacotes de dívidas que foram comercializados sob suas bênçãos, de maneira massiva, até encontrarem-se com a realidade econômica. Aí sim, o empacotamento das dívidas produziu a mais completa máquina de destruição de valores da história mundial.
Melhor ficarem quietas, por ora, e deixar essas previsões para economistas com maior independência, na emissão de seus pareceres.

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