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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O mundo e suas rápidas transformações

Em 24 horas tudo mudou outra vez
A economia suíça cresceu apenas 0,2%, no terceiro trimestre do ano. Moeda refúgio, valorizada, inibe exportações e amplia as importações. É o caminho para a redução do crescimento e, como consequência natural, para o desemprego.
Na França endividada - 120% do PIB - a taxa de desemprego aumentou no segundo trimestre do ano, alcançando 9,7%. As empresas francesas assumiram estratégias defensivas em função da crise das dívidas europeias e suspenderam as contratações.
Enquanto isso, aproveitando as boas notícias de ontem, a Espanha conseguiu financiar-se a taxas bem inferiores às esperadas. Colocou ao todo no mercado, € 3,75 bilhões em obrigações. Os títulos com  vencimento em 2012 pagaram juros de 5,178 % ao ano. Outros, com vencimento em 2016, os juros pagos foram de  5,276% ao ano e, para os papéis com vencimento em 2017, a taxa foi um pouco mais alta, atingindo 5,544%.
A França repetiu o mesmo feito. Emitiu € 4,3 bilhões em obrigações. Os juros ficaram abaixo dos 4% em todos os vencimentos.
Difícil entender o investidor com seus movimentos tão fortes e com direções tão contrárias em curtos espaços de tempo.
A verdade é que a euforia cresceu muito ontem com o anúncio dos cortes dos juros, em empréstimos entre seis bancos centrais da Europa, Estados Unidos, Canadá e Japão. A medida teve como objetivo favorecer a liquidez em regiões penalizadas pela recessão. Os bancos centrais desses países reduziram o custo dos empréstimos realizados entre si, em 0,5%, favorecendo a injeção de dólares nessas regiões e garantindo funding para crédito ao consumo. No mesmo sentido, e antecipando-se a esses fatos, a China reduziu as exigências das reservas para o seu sistema bancário, expandindo a oferta de crédito e estimulando o consumo interno do país.

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