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domingo, 25 de dezembro de 2011

Imperdoável

Um fato que precisa ser conhecido
No acumulado de 2011, até novembro, os investimentos do governo federal tiveram recuo de 2,7%, comparado a igual período de 2010.
Essa redução aponta para uma política de criação de empregos sustentada fundamentalmente pelo consumo criado pelos dissídios generosos, pelo aumento do mínimo além do que seria recomendável e pela política expansionista de crédito. Os três elementos podem explicar os recrudescimentos inflacionários vividos em 2011.
Os investimentos, esses sim, deveriam  ter criado empregos e feito crescer a renda, mas com a correspondente expansão dos bens e produtos ofertados à sociedade, ainda que com a natural defasagem em que implica. Teria implicado também a modernização do país e o avanço da infraestrutura.
Também faz suspeitar que a meta fiscal atingida tão cedo possa ter sido fruto da suspensão dos investimentos e não da propalada redução do custeio público.
Para os que não estão atentos, o Brasil precisaria investir cerca de 21% de seu PIB para crescer 3,0% ao ano. O ano  deve encerrar-se com apenas 19% do PIB investido pelo governo federal. A promessa era de muito mais. Talvez a desaceleração possa ser explicada pela timidez em investir e pela ousadia em gastar.

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