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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

De repente, não mais que de repente

E tudo virou festa
Os contratos futuros de petróleo fecharam ontem  em alta nas principais bolsas do mundo.
Os agentes econômicos ficaram empolgados com algumas notícias econômicas e receosos com outras noticias políticas.
Os dados positivos  referentes à construção civil norte-americana e a alta da  confiança na Alemanha explicaram boa parte do aumento do petróleo. Por outro lado, as tensões sociais e políticas em dois grandes países produtores, Irã e Cazaquistão, explicaram o restante da alta. No Cazaquistão, confrontos entre polícia e trabalhadores deixaram saldo de 15 mortos, em um único dia. No Irã, as sanções impostas pela ONU produzem impactos mais fortes que os esperados na economia do país. Esses fatos deram impulso ainda maior às altas dessa terça-feira.
Em Londres, o barril do petróleo Brent, encerrou a sessão negociado a US$ 107,02, equivalente a uma alta de 3,50% em relação ao dia anterior. Nos Estados Unidos, na bolsa de Nova York, o principal contrato, com vencimento em janeiro, teve alta similar de 3,56%, no dia de ontem. Encerrou a US$ 97,22 por barril.
O número de casas, em início de construção, nos EUA surpreendeu o mercado, com um resultado de 685 mil novas unidades, em termos anualizado. Igualmente o número de autorizações para construção de novas casas foi uma surpresa positiva. Ao todo foram concedidas 681 mil permissões para construção civil.
Em adição, chegaram ao mercado notícias sobre indicadores positivos da economia da Alemanha e sobre a redução expressiva no custo de financiamento da dívida espanhola, de curto prazo, em leilão de títulos onde o governo espanhol captou € 5,64 bilhões em papéis, com vencimento a três e seis meses. O volume esperado de vendas desses títulos não ultrapassava os € 4,5 bilhões.
Para culminar, os mercados receberam com muito otimismo dois indicadores da confiança da economia alemã. O primeiro, produzido pela reputado instituto de pesquisa GFK, cujo o índice apura a confiança do consumidor da Alemanha e que registrou um crescimento nas expectativas sobre a economia, pela primeira vez, nos últimos cinco meses. O segundo, o índice de confiança dos empresários alemães, medido pelo instituto Ifo, revelou um quadro positivo, subindo de 106,6 pontos no mês de novembro, para 107,2 pontos, em dezembro.
Virou festa.

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