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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Brasil no pleno emprego


O País está encostando em
desemprego de 6%
O dado é do Cagede que mede o desemprego nas principais regiões metropolitanas brasileiras. O que se constata é que o ritmo de crescimento da economia tem provocado um forte desempenho do mercado de trabalho. O desemprego veio ladeira a baixo. Nesse sentido, o governo que sai deixa para o que entra, uma "herança bemdita".
O pleno emprego está chegando, basta que para isso o país continue a crescer 5,5% no ano de 2011. O ministro Mantega , ainda hoje, trouxe notícias muito boas sobre medidas tributárias que deverão aumentar os investimentos no país e atrair capitais estrangeiros, não especulativos, para adicionarem-se aos capitais públicos e privados nacionais.
Para o IBGE, o desemprego nessas regiões metropolitanas está em 7,5%.
É o veneno matando a cobra. O trabalhismo populista, desse jeito, vai morrer. Quem vai matá-lo é o Partido dos Trabalhadores. Ironias à parte, o PT é quem promoveu todo esse avanço e estará incumbido do réquiem do traballhismo. Pobre Getúlio.
Já tivemos algo parecido nos anos da ditadura militar no país. Naquela época, falava-se em "milagre econômico".
Temo apenas que resultados como esse desestimulem a reforma trabalhista de que o país tanto precisa para seu aperfeiçoamento institucional. Continua necessário reduzir os encargos sociais e as poupanças compulsórias.
As poupanças compulsórias tem se constituido em espoliação, por parte do governo, da riqueza individual do trabalhador. Sua remuneração é indecente e seu uso faculta despropósitos financeiros à área pública. Vivemos um belíssimo momento para avançar a legislação nessa área. Carteira de Trabalho faz a diferença e, nesse sentido, é o sindicalismo PTista que salvou a lavoura do trabalhador brasileiro.
Esqueceu-se da reforma trabalhista para facilitar o emprego. Ainda o empresariado fica desestimulado a contratar. Só contrata se a demanda compensar o risco que a legislação impõe. Trata-se mesmo de uma avaliação de riscos e da avaliação de futuros passivos contingenciais. Portanto, a rivalidade capital  x traballho não termina, nem no pleno emprego.
Ao sindicalismo resta a opção de sua própria reforma. Os assassinatos devem parar. As lideranças precisam alcançar a representatividade pela defesa dos interesses da categorias representadas. Sindicato não pode confundir-se com centros de formação de quadrilhas ou de enriquecimento ilícito. Urge reformar os sindicatos. Urge produzir uma legislação pacificadora e estimulante para as relações de trabalho. Urge cessar os assassinatos.

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