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domingo, 26 de dezembro de 2010

Natal na China com juros mais altos

Banco Central chinês comemora o Natal com um acréscimo de 25 pontos básicos nas taxas de juros de referência.

A promessa da autoridade monetária é que a China colocará sua oferta de dinheiro global a um nível “normal”, utilizando-se de diversos instrumentos monetários. A idéia é transformar a atual política monetária denominada de "moderadamente flexível" para "prudente", objetivando a redução das crescentes pressões inflacionárias e impedindo a formação de eventuais bolhas de ativos.
“As barbas foram postas de molho” depois que o IPC chinês, índice de preços ao consumidor, principal indicador da inflação cresceu até 5,1%, nos últimos 28 meses. Para piorar, uma pesquisa recente do Banco Popular de China também apontou que a proporção de cidadãos do país satisfeitos com o nível atual de preços havia caído ao mínimo de 11 anos e apenas 17,3% dos consumidores manifestaram intenção de aumentar seus gastos no futuro.
Em relação ao sistema financeiro, o Governo de Pequim aumentou a exigência de reserva bancária. Tal como no Brasil, a inadimplência e a insolvência assustam e pede maior capitalização dos bancos comerciais. Parece fácil reconhecer o paralelismo das políticas monetárias entre a China e o Brasil. Ambos têm dado muita ênfase a juros, à liquidez do sistema e ao crescimento do crédito. Austeridade fiscal e corte de despesas parecem ter saído do receituário econômico mais imediato.
O Banco Popular da China aumentou, a partir de hoje, a taxa de referência dos juros em 0,25 pontos percentuais. Agora os depósitos serão remunerados a 2,75% ao ano, enquanto os empréstimos terão custo de 5,81%, ao ano.

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