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domingo, 12 de dezembro de 2010

Mistérios do mercado de petróleo

Petróleo em queda
Os preços da commodity não resistiram às ameaças chinesas de reduzir o crescimento e veio ”ladeira abaixo” no final da semana passada. Nem mesmo as boas notícias dos Estados Unidos deram suporte ao petróleo.
A cotação do barril do petróleo Brent, em Londres, fechou a US$ 90,48. Queda de 0,56% em relação ao dia anterior.
Em Nova York, não foi diferente. Queda de 0,66% nos contratos com vencimento em janeiro de 2011, cotado a US$ 87,79 o barril.
Começa a desenhar-se um recúo desses preços para os próximos períodos. E já não é sem tempo, uma vez que esses preços ficam insuportáveis no momento em que os países desenvolvidos precisam recuperar suas economias. O petróleo, em alta, é um grande produtor de inflação nos países que guardem dependência do chamado “ouro negro”.

A resposta ao movimento de queda veio no mesmo instante. A Agência Internacional de Energia e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo anunciaram novas estimativas para a demanda de petróleo no próximo ano.
A AIE prevê agora um consumo maior para 2011, dada a maior demanda dos Estados Unidos e da China. A expectativa é que a demanda mundial de petróleo chegue a 88,8 milhões de barris por dia no próximo ano, ou seja, 260 mil barris a mais do que a previsão anterior. Resta saber por que países com crescimento menor fariam maior demanda de petróleo.
A Opep prevê um aumento de demanda menor que a AIE. Por isso seus membros decidiram que, em princípio, não aumentarão a produção de petróleo no ano de 2011.
A produção deverá ser mantida para garantir esses preços tão altos. Isso só faz sentido se a demanda for menor. Então, por que a AIE vê crescimento no consumo futuro?

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