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sábado, 11 de dezembro de 2010

Semana e seus fatos, lá fora

A semana teve notícias boas e notícias
ruins no cenário internacional
Vamos começar pelas boas:
1)- A redução do déficit comercial dos Estados Unidos surpreendeu a todos. Em setembro, era de US$ 44,6 bilhões e caiu, em outubro para US$ 38,7 bilhões.
2)- As bolsas norte-americanas já estão ficando animadas com as notícias boas. Todas fecharam em alta. A Nasdaq subiu 0,80%, alcançando 2.638 pontos. O S&P 500 valorizou-se 0,60%, atingindo 1.240 pontos. O Dow Jones registrou crescimento de 0,35%, encerando a sexta-feira em 11.410 pontos.
3)- O índice de confiança da Universidade de Michigan mostra um consumidor reagindo mais fortemente que o esperado pelos especialistas. O Michigan Sentiment alcançou os 74,2 pontos, enquanto o esperado era 72,5 pontos. O que se espera é que o norte-americano, mais confiante, volte ao consumo, impulsionando a demanda, a produção, o emprego e a renda. Não é pouco!
4)- Os preços dos Treasuries caíram. Isso pode ser a causa primeira da alta das bolsas. Parece que o investidor resolveu sair da “toca” onde havia se refugiado e voltou para o mercado de ações. Talvez se possa interpretar que esse moimento seja o melhor indicador da confiança americana na recuperação de seu país.
5)- Anunciada a queda dos pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos. Até que enfim.
Ao ver tantas notícias boas, é de se imaginar que a política monetária americana tenha realmente produzido bons resultados para o país.
Agora vamos às notícias ruins:
1)- O orçamento dos Estados Unidos apresentou déficit de US$ 150,394 bilhões, no mês de novembro. As projeções estavam um pouco abaixo dos US$ 135 bilhões. Em outubro o déficit havia alcançado US$ 140,4 bilhões. Doído, não? É o lado negativo da expansão monetária. O estado é quem paga a conta.
2)- O Governo da China anunciou, nessa sexta-feira, o terceiro aumento no depósito compulsório, em um mês. Há uma nítida determinação de combater a inflação, reduzindo o volume de crédito disponível ao consumo. Certamente o crescimento chinês será afetado, suas importações e a expansão das vagas de trabalho também. Ruim para o Brasil que tem na China seu maior importador. Muito ruim para toda a Ásia.
3)- As bolsas asiáticas são as primeiras vítimas das decisões do governo de Pequim.
E o Brasil? Vamos discutir a semana por aqui, na próxima postagem.

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