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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Na contra mão

Pedidos e concessões de patentes crescem e os recursos mínguam
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial concedeu 3.620 patentes, em 2010. Isso significa um crescimento é de 30% em relação a 2006. Mas, o empolgante é observar que em relação a 2009, o aumento é de 14,8%.
Por outro lado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social que diz ter planos de investir em inovação tecnológica, vai reduzir o desembolso total para o setor nesse ano, segundo seu presidente Luciano Coutinho. É por aí que os cortes vão começar.
Aliás o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia anunciado que o BNDES receberia menos recursos este ano. Quem serão os atingidos pelos próximos cortes?
De regra, no Brasil, sempre dá para economizar em saúde e educação. Em outras áreas, haverá sempre a possibilidade de “mágicas”contábeis, de transferências do Tesouro, de lançamentos de ações da Petrobrás, de capitalizações de estatais, etc.
Começou mal. E as incoerências crescem.
O próprio Ministério da Ciência e Tecnologia, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura apontaram, em pesquisa recém realizada, que dos 2.016 entrevistados que declararam interesse por ciência e tecnologia, 22,6% citou as pesquisas na área de informática como as mais importantes para o avanço do conhecimento nacional.
Sabe quem ficou em primeiro? As pesquisas em saúde, mencionadas como as mais relevantes ao país por 30,3% dos entrevistados. Em terceiro lugar, vem as referentes à agricultura, citada por 11,2% dos participantes do levantamento.
Preocupa observar, nesse quadro, que os cortes atingissem elementos centrais de nosso desenvolvimento.

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