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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Boa notícia sobre as dívidas europeias

Juros das dívidas caem nas economias periféricas, com diminuição do risco soberano
As taxas de juros das obrigações acompanham a queda do risco das dívidas nacionais. Na verdade, foram as medidas de consolidação das contas públicas, em diversos países da Europa, que levaram maior confiança aos investidores.
A taxa de juro da dívida portuguesa desceu 6,5 pontos base, chegando aos 6,724%  ao ano. Nos papéis com maturidade de cinco anos, os juros portugueses recuaram 18,5 pontos base para 5,477%, enquanto nos títulos com vencimento os de dois anos, o “yield” da dívida desceu 6 pontos base para os 3,910%.
Os juros das obrigações alemãs também recuam em todos os prazos de maturidade. A remuneração da dívida a 10 anos recuou 2,2 pontos base para 3,030% . Nas obrigações com vencimento de cinco anos, os juros subiram 1,7 pontos base para 2,062%.
Na Espanha a queda dos juros foi mais acentuada, depois de o Governo de Zapatero ter vendido três mil milhões de Obrigações do Tesouro com vencimento de cinco anos, a uma taxa de juro de 4,75%.
Isto no momento em que o mercado de "credit-default swaps" sinaliza uma queda do risco da dívida soberana das economias da Europa Ocidental. O índice do Markit iTraxx para a dívida soberana da região recua 13 pontos base para 317 pontos base.
Tirante a ajuda asiática, a redução do juro sobre as dívidas evidencia a menor percepção do risco e a crença do mercado de que a dívida desses países ainda conseguirão ser financiadas.
Com isso, os “credit-default swaps” (CDS) para a dívida espanhola caíram 13 pontos base para 317 pontos base, fixando um novo mínimo de cinco anos.
Os CDS são títulos que protegem os seus detentores do risco de incumprimento na dívida e que também são usados para aferir a percepção de risco dos investidores. Um ponto base representa, nestes contratos, um custo de mil euros para assegurar o pagamento de dívida no montante de 10 milhões de euros num prazo de cinco anos.

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