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quinta-feira, 25 de março de 2010

Negócios com a China envolvem riscos

Sugiro uma avaliação mais cuidadosa
A China guarda alguns problemas sobre sete chaves.Há disputas bélicas de natureza internacional. Territórios são disputados entre a china e Taiwan, Índia, Tadjiquistão, Vietnã, Butão, Coréia do Norte, Malásia, Filipinas, Brunei, Indonésia e Japão. Guerras fronteiriças, muitas vezes de caráter étnico e que aparecem como verdadeiras bombas relógio para explodir a qualquer momento. São 14 países fazendo fronteiras com o território chinês, ao longo de 22.117 km. Só para se ter idéia: de São Paulo a Vitória, no Espírito Santo, temos cerca de 1.000 km de distância. As populações vizinhas são bastante numerosas e com um relativamente baixo nível sócio-cultural. Ou seja, bons guerreiros, pelo menos em tese.
Japão e pelo Taiwan conferem à China uma maior inserção no mercado internacional. O Japão é uma potência asiática e mundial e as relações entre os dois países garantem à China certa proteção nas relações comerciais com o resto do mundo.  A economia chinesa, de algum tempo para cá, alcançou uma clara auto-suficiência em relação ao Japão e já dispensa sua tutela e endosso em relação aos mercados globais. Por outro lado, a economia chinesa dá sinais de sua fragilidade ao não conseguir administrar suas pressões inflacionárias e sua descabida política cambial. As assimetrias e beneplácitos alcançados, sobre o manto protetor japonês, já não são mais aceitos pela comunidade internacional. Coloca-se nesse instante, de forma ainda silenciosa, em questão, a sustentabilidade dessa economia, se desprovida de subsídios e proteções. O país suportaria as pressões de seus vizinhos? Sobreviveria economicamente se a comunidade internacional exigisse dela práticas comerciais realmente competitivas? Conseguiria, nessa hipótese, manter seu tecido social imune a qualquer esgarçamento?
Assusta-me a possibilidade de os empresários internacionais levarem esses temas à discussão, objetivando decidir sobre seus investimentos naquele país.
Conforta-me pensar que, entre os BRICs, o Brasil emerge como uma democracia madura e em processo avançado de consolidação. Estamos à frente.

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