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quarta-feira, 24 de março de 2010

Revisitando projeções para 2010

Cenário revisto
Inicio hoje uma série de 3 ou 4 postagem, tentando ajustar as previsões para 2010. Baseio o trabalho na consulta aos principais escritos sobre a matéria.
1a Postagem - Cenário 2010: Overview
1) CRESCIMENTO MUNDIAL
As dívidas européias se constituíram em um teste para a economia mundial. Grécia, Espanha, Portugal e Itália não conseguiram desfazer as expectativas de recuperação econômica mundial.
As perspectivas, em linhas gerais, são de crescimento. Nas economias desenvolvidas - Estados Unidos, Europa e Japão. Esse crescimento está limitado pelas elevadas dívidas dessas regiões e pelos altos déficits públicos. Por outro lado, fica mantida a expectativa de crescimentos mais fortes entre os emergentes, sobretudo em relação à China, Brasil e Índia.
Dívidas e déficits podem ser explicados pelo uso simultâneo de ferramentas econômicas de combate à crise internacional: juros baixos, programas audaciosos de estímulos ao consumo, além de uma inusitada expansão do crédito e da expansão das bases monetárias articulada pelos Bancos Centrais dos países desenvolvidos.
As estimativas dos organismos financeiros internacionais e de outros grandes agentes econômicos fazem imaginar que o crescimento do PIB mundial deva estar em torno de 3,0% para 2010, e de 3,3% em 2011.
Para os emergentes, responsáveis por boa parte dessa expansão, o crescimento previsto, para esse ano e o próximo, em torno dos 6,1%.
2) INVESTIMENTOSCom a superação da crise ainda em andamento, o mundo retoma os investimentos. Durante todo o período mais agudo da crise os empresários perderam a confiança em suas economias em função da queda abrupta da demanda e da escassez repentina do crédito. Superados esses problemas, as previsões apontam para uma taxa anual 9,0% para 2010 e 2011. Para o Brasil, dados seus programas de investimentos na área pública e os aportes vindo do exterior, espera-se uma taxa anual de 15%.
3) PRODUÇÃO INDUSTRIAL
A produção industrial será dada pela recuperação do consumo, promovendo a redução dos níveis de estoques, a geração dos empregos extintos durante a crise e a expansão do fluxo mundial de comércio.
Em números, a produção industrial no mundo deve crescer pouco acima de 6,0 %, em 2010. Em 2009, a produção industrial do mundo caiu quase 7,0%.
Nas economias desenvolvidas o crescimento da produção industrial deve girar em torno de 0,5%, em 2010, enquanto nos países emergentes essa taxa ser substancialmente mais alta 9,0%.
Como decorrência desse crescimento, o fluxo do comércio mundial crescerá na casa dos 6,0% em 2010.
A queda em 2009 foi de 12,5%.

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