Banner

Translate

sábado, 27 de março de 2010

Uma visão para a economia da UE

3a Postagem - Cenário 2010
Europa parada, rumina seu endividamento
5) ANÁLISE DAS PRINCIPAIS REGIÕES DO MUNDO
5.2. EUROPA
Como nos Estados Unidos, as expectativas de recuperação da demanda externa contribuirão, de forma mais decisiva, para o crescimento econômico europeu. Internamente o crescimento é anêmico. Investimentos estão estagnados, o consumo e a renda estarão em movimentos descendentes, o nível de desemprego em elevação. O PIB local não deve superar 1,2% em 2010. A Alemanha e a França deverão puxar o crescimento das exportações européias. Para 2010, o crescimento médio das exportações da região deverá ultrapassar ligeiramente os 5,0%, enquanto na Alemanha e na França o crescimento das exportações deve ultrapassar os 6,0%.
O setor público europeu vive seus piores momentos. Os déficits dos estados e suas dívidas obrigarão a uma retirada mais rápida dos estímulos fiscais concedidos até agora. O elevado nível de desemprego e as demandas sociais crescentes imporão dificuldades adicionais ao combate a esses déficits, dificultando suas reduções durante 2010. A perspectiva de déficit é de 7,7% do PIB da Zona do Euro para 2010, contra os 6,1% em 2009.
Merecem acompanhamento especial o ritmo de crescimento dos déficits públicos e a deterioração do perfil da dívida em muitos das economias européias. Casos como o da Grécia, Portugal, Espanha, Itália podem comprometer a percepção de risco dos países da região, pois eles são os maiores credores da dívida soberana dessas nações.
Uma alerta especial para os países mais a leste, cujas economias estão também fazendo água. Sobretudo aqueles pertencentes à antiga URSS. Nesse lado do mundo, espera-se por eventuais instabilidades financeiras, com razoável poder de contágio. Daí devem vir as próximas instabilidades financeiras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário